A Seleção de Porto Rico não se intimidou com a torcida brasileira que compareceu em peso no ginásio Ibirapuera, em São Paulo (ao todo quase 11 mil torcedores assistiram o jogo), e iniciou sua atuação no primeiro set demonstrando que partia para o tudo ou nada. Sendo um time majoritariamente amador, e que dificilmente passará para a fase final da competição, os porto-riquenhos arriscaram contra a Seleção Brasileira, que começou o jogo desatento e cometendo erros principalmente no setor defensivo. Como resultado, Porto Rico saiu na frente com 8 a 6 no 1º tempo técnico. O decorrer do set foi equilibrado, com o Brasil errando muito nos saques e contra-ataques, e Porto Rico surpreendendo pela regularidade. No finalzinho da parcial os brasileiros se animaram e, com boas atuações de Giba, fecharam o set por 25 a 20.
O treinamento pesado que o técnico Bernardinho comandou durante a semana começou a surtir efeito mesmo no 2º set. Com novo vigor, o Brasil logo abriu 8 a 3 no 1º tempo técnico, e a vantagem prosseguiu aumentando. Com Lucão inspirado pontuando no ataque, e os jogadores forçando mais nos saques, e infernizando a recepção dos porto-riquenhos, a Seleção Brasileira fechou o 2º set com larga folga, em um ataque de Murilo: 25 a 10, sendo essa parcial a com maior diferença de pontos em toda a Liga Mundial.
Porto Rico não se abateu pela má atuação no set anterior, e no 3º voltou com uma força de vontade semelhante a que ajudou a equipe a fazer um 1º set tão impressionante. Contudo a boa fase do Brasil prosseguiu, e na pausa para o 1º tempo técnico a Seleção Brasileira estava com 8 a 5 no placar. A vantagem de 16 a 11 do Brasil diminuiu no final do set, e em lapsos de desconcentração, Porto Rico empatou: 19 a 19. Bernardinho tirou Bruninho e Vissotto, colocando Theo e Marlon no saque. Em um ataque de Giba o Brasil encerrou a partida por 3 sets a 0, a sendo última parcial 25 a 23. Lucão e Murilo foram os maiores pontuadores da partida, com 12 pontos cada um.
Nenhum comentário:
Postar um comentário