Optando por uma escalação diferente, o técnico da Argentina, Sergio Batista, deixou Di Mara e Sergio Agüero no banco de reservas. No lado da Bolívia, o jogador Marcelo Moreno vinha como a principal esperança para a torcida boliviana.
A escalação inicial e substituições foram:
Argentina: Romero; Zanetti, Burdisso, Gabriel Milito e Marcos Rojo; Banega, Mascherano e Cambiasso (Angel Di María); Messi, Tevez e Lavezzi (Sergio Agüero).
Bolívia: Arías; Alvarez, Raldes, Rivero e Gutiérrez; Robles, Joselito Vaca (José Luis Chávez), Flores e Campos (Arce); Marcelo Moreno e Edivaldo Rojas.
Com um ataque tendo Messi, Tevez e Lavezzi, a seleção boliviana começou o 1º tempo fechando-se em campo, forçando a Argentina a adotar um estilo de jogo contido, priorizando a posse de bola. Tanto que a primeira oportunidade de gol veio de uma falta, cobrada por Messi aos 2min, com Carlitos Tevez subindo para cabecear e mandando para fora.
Enquanto a Argentina tentava encontrar espaços no campo adversário, as principais jogadas da Bolívia vinham dos pés de Marcelo Moreno, como outra cobrança de falta aos 12min, com o atacante chutando direto para as mãos do goleiro Romero. Com a retranca boliviana, o jogo começou a ficar mais truncado, com várias faltas para ambas às seleções, até que Argentina, com o domínio de bola em até 78%, forçou a zaga boliviana a trabalhar. Em uma jogada individual de Tevez, a Argentina chega para tentar abrir o placar aos 25min, mas o esforço do atacante acabou nas mãos do goleiro Arias. Logo depois, Tevez aparece novamente na cara do gol, dessa vez com ajuda de Messi, que domina a bola e avança em direção a área, dando um passe preciso para o camisa 11 argentino, que chutou de primeira, espalmando a redonda nas mãos do goleiro boliviano.
A Seleção Argentina não saia do campo adversário, com a Bolívia criando pouco e batendo muito, começou a distribuição de cartões amarelos pelo árbitro, sendo um para Wálter Flores por falta em Banega, para Tevez por colocar a mão na bola, e mais um para Luis Gutiérrez por falta em Zanetti. Com apenas seu camisa 9, Marcelo Moreno, incomodando ligeiramente o setor defensivo argentino, a Bolívia encerrou o 1º tempo com poucas chances claras de gol, e com a fragilidade técnica dos adversários, a torcida argentina demonstrava frustração pelo início morno da seleção da casa.
Para o 2º tempo, Sergio Batista substituiu Cambiasso por Di María, colocando o time argentino para cima, mas a troca nem foi sentida pelos bolivianos no início: em um escanteio, o jogador Edivaldo marcou um inusitado gol de calcanhar, antes de chegar as redes a redonda ainda passou entre as pernas do argentino Banega, atordoando ainda mais os hermanos.

Entusiasmada com o gol, a Bolívia adquiriu confiança no jogo, pressionando os argentinos que se desencontraram em campo, especialmente Lavezzi, que recebeu cartão amarelo por uma entrada maldosa no capitão boliviano, Robles. Aos 14min, Messi chutou fraco para o gol, possibilitando a defesa de Arias, contudo o goleiro deu rebote e quase que o jogador da Bolívia, Raldes, marca contra. Como resposta, a Bolívia chegou à área adversária numa jogada individual de Edivaldo, chutando de longe para o goleiro Romero fazer a defesa. Aos 20min, Moreno que se aproximou da área argentina com extrema facilidade, ficando cara a cara com Romero, que estendeu o braço para defender seu tento; o goleiro deu rebote, mas o jogador da Bolívia não teve habilidade e desperdiçou a chance.
A Argentina ensaiou uma reação com Tevez, que recebeu a bola com perigo na meia-lua; Rivero, percebendo a proximidade do atacante, faz falta sobre o argentino. Na cobrança, Messi chuta e a bola para na barreira. E com o placar a sua vantagem, a Bolívia fez de tudo para gastar tempo em campo.
Aos 25min, Sergio Batista tirou Lavezzi e colocou Sergio Agüero, e foi dos pés do jogador do Atlético de Madrid que saiu o primeiro gol argentino: aos 30min, Di María cruza de longe para a grande área, Zanetti mata no peito para Agüero, que chuta de primeira no ângulo, a bola indo morrer no fundo das redes de Arias. E a Argentina teve outras chances boas no finalzinho do jogo, provindas principalmente dos pés de Agüero e Di María. A Bolívia ainda tentou novamente com Arce, que dribla os jogadores argentinos e manda a bola para Flores, que carimba na defesa argentina.
O árbitro deu 3 minutos de acréscimo, e a Argentina no desespero sai para o tudo ou nada, buscando a vitória na frente de sua torcida. Contudo os hermanos não tiveram a abertura da Copa América que esperavam, contentando-se a amargar um empate de 1 a 1 contra a fraca Seleção da Bolívia.
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