O Schalke buscava sua primeira Supercopa, seu último melhor resultado no torneio sendo o vice na temporada 09/10. Pelo lado preto e amarelo do campo, o Borussia Dortmund visava conquistar sua quinta taça do torneio, sendo o último ganho em 2008. Além de um título estar em jogo, a tradicional rivalidade entre Schalke e Dortmund, uma das maiores da Alemanha, esquentou a disputa, mas nesse clássico germânico quem se deu melhor foi o time de casa, levando o título inédito após vencer a disputa nos pênaltis.
Escalação do Schalke: Fährmann - Höger, Höwedes, Papadopoulos, Fuchs - Matip - Baumjohann (Edu), Raúl, Holtby, Draxler (Jurado) - Huntelaar (Moravek)
Escalação do Borussia Dortmund: Weidenfeller - Piszczek, Santana, Hummels, Löwe (Leitner) - Kehl (Bender), Gündogan - Götze (Perisic), Kagawa, Großkreutz - Lewandowski
Como se espera de um grande clássico, o jogo começou intenso, disputado de ambos os lados, com o Dortmund tendo mais domínio de bola nos primeiros minutos e chegando com mais perigo à frente. Aos 5min a primeira chance de gol: após uma cobrança de escanteio do Dortmund, em meio à confusão na área um chute de Kehl bateu na trave dos azuis reais, salvando o time da casa.
Após o susto, o Schalke entrou mais no jogo, apostando nos contra-ataques, e aos 15min quase que Höwedes abre o placar, após cobrança de escanteio de Baumjohann, o zagueiro subiu bem para cabecear, mas a bola passa por cima do travessão para a frustração do novo capitão do time de Gelsenkirchen.
Com ambos os times equilibrados e buscando o ataque, o jogo ficou faltoso, tendo que ser interrompido diversas vezes e alterando os ânimos dos jogadores. Já no meio do primeiro tempo o Borussia se aproxima novamente, em um perigoso cabeceio de Grosskreutz. O goleiro do Schalke sai bem e defende com firmeza. Poucos minutos depois novamente Färhmann é acionado, dessa vez para defender uma bomba de Gündogan, disparada de longe.
Com o Dortmund oferecendo mais perigo e se defendendo bem atrás, o Schalke tinha dificuldades em se manter com a bola para criar suas jogadas. Já no finalzinho do primeiro tempo outra chance do Dortmund, dessa vez com Lewandowski, que se desvia da defesa azul real e chega na cara do gol, mas o atacante pega mal da bola e chuta fraco, para a defesa de Färhmann que espalma, mandando a bola para a linha de fundo. Fim do primeiro tempo, 0 a 0 no clássico germânico.
O Borussia Dortmund iniciou o segundo tempo sufocando o Schalke, imprimindo mais velocidade e tabelando bem, eles conseguiam desarmar o time de Gelsenkirchen, que tinha dificuldades em controlar a bola em meio ao bem posicionado adversário.
Com o placar zerado a tensão tomou conta das equipes, e novamente o árbitro tem que parar constantemente a partida para marcar várias faltas duras de ambos os lados. Aos 57min o Dortmund arma um contragolpe veloz e quase abre o placar, mas a defesa do Schalke consegue salvar, mandando para escanteio.
Aos 69min foi a vez do Schalke responder a ofensiva: Holtby com habilidade avança pela lateral, dribla 3 jogadores adversários e invade a área do Borussia, mas o meia é parado por Felipe Santana, que manda a bola para longe. Aos 73min apareceu Movarek, porém o atacante desperdiçou uma ótima chance de gol. Pressionando mais os adversários, o Schalke conseguia abrir espaços para criar, especialmente com Holtby que aparecia bem na partida.
Após as tentativas do Schalke, o Borussia acordou, aparecendo mais ao ataque, contudo Fährmann estava a postos para defender a ofensividade adversária. Fim do segundo tempo, placar zerado no Veltins-Arena e a decisão é levada aos pênaltis.
Após ter realizado fantásticas defesas no decorrer da disputa, Fährmann consagrou-se como o nome do duelo, defendendo ao todo dois pênaltis e fazendo com que a torcida do Schalke não sentisse tanta falta assim do seu ex-capitão, o goleiro Manuel Neuer.
O primeiro a cobrar foi Gündogan, que convertei bem para o Borussia Dortmund, chutando para um lado enquanto Fährmann caiu para o contrário. O primeiro penal do Schalke foi cobrado por Holtby, que mandou no meio do gol, marcando para os azuis reais. Hummels e Edu converteram para seus respectivos times, empatando o placar de pênaltis: 2 a 2. Contudo o tento de Grosskreutz parou nas mãos de Fährmann, para o delírio da torcida dos azuis reais. O capitão do Schalke, Höwedes, bateu no canto, deixando a pressão para Leitner. Apesar de jovem, o jogador do Borussia bate com classe, um chute fraco. Com a vantagem Jurado converte com segurança para o Schalke. A decisão estava nos pés de Perisic, mas foram as mãos de Fährmann que novamente brilharam ao defender o penal: 4:3 para o Schalke, que vence a Supercopa da Alemanha e inicia bem a temporada 2011/2012.
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