
Um bloqueio de Giba sobre Hernandez inaugurou o marcador no ginásio em Hamamatsu, e o capitão da Seleção Brasileira seguiu com boas atuações, fazendo três de seis dos primeiros pontos. Um contra-ataque de primeira de Marlon, que desviou no bloqueio, levou o time verde e amarelo para a parada técnica liderando por 8 a 5. Murilo foi para o saque ampliar a vantagem brasileira para 11 a 6, fazendo o técnico cubano pedir tempo e quebrar o ritmo de saque do brasileiro. Completamente desestabilizados, Cuba não conseguiu encontrar-se novamente em quadra e cometeu inúmeros erros, deixando o Brasil abrir 16 a 9 no segundo tempo técnico. O restante do set foi um passeio brasileiro em quadra, os cubanos até tiveram fôlego para tentar uma reação, comandados por Leon fizeram quatro pontos seguidos, mas a superioridade do time verde e amarelo não deixou os adversários encostarem, e com tranquilidade a Seleção Brasileira fechou a parcial: 25 a 17.
Novamente Giba abriu o placar no set, desta vez vindo do fundo para descer o braço e marcar o primeiro. Com um ace e um erro de saque de Sidão, Cuba abriu dois pontos de vantagem, 4 a 2, mas não demorou até a equipe verde e amarela empatar a disputa e manter-se colado nos adversários que foram para o primeiro tempo técnico à frente: 8 a 6. Na boa passagem de Murilo pelo saque o Brasil reverteu o placar, 11 a 10. Cuba continuou mais afiada na disputa, e com o bloqueio funcionando, abriu 16 a 13, deixando o técnico Bernardinho nervoso a beira da quadra. Novamente na passagem de Murilo no saque, o Brasil conseguiu tomar a dianteira em um ace do camisa 8: 20 a 19. O final do set foi tenso, com um ponto polêmico da arbitragem em favor do Brasil, até que em um ataque fora de Lucão os adversários venceram sua primeira parcial: 25 a 22.
Cuba mostrou um bom volume de jogo também no terceiro set, bloqueando bem o ataque brasileiro e abrindo 5 a 2 no marcador. O Brasil mal conseguiu rodar em quadra até a primeira parada técnica, onde os cubanos lideravam por 8 a 3. Bernardinho voltou do tempo com Wallace no lugar de Vissotto, e o camisa 4 já começou bem e emendou dois pontos seguidos. O técnico também ingressou Bruninho no lugar de Marlon. O Brasil havia diminuindo a desvantagem para 10 a 12, quando Cuba emplacou três pontos seguidos (sendo um ace), e dificultou novamente a situação dos comandados por Bernardinho. Dois erros do adversário, um ataque de Lucão pelo meio e uma bola de Giba na saída da rede deixaram tudo empatado: 15 a 15. Contudo era o dia dos cubanos, que tiveram uma recuperação incrível, e ao contrário do esperado, mantiveram a confiança e voltaram a abrir quatro pontos de vantagem. O Brasil reagiu, conseguiu encostar no placar, mas, em um saque na rede, Cuba fechou o set: 25 a 23.
Uma troca de saques errados deixou o marcador empatado em 2 a 2 no início da quarta parcial. E no empate foi o momento do capitão brasileiro aparecer para fazer dois aces seguidos e colocar o Brasil à frente: 6 a 4. Mais atento em quadra e aproveitando-se dos erros cubanos, os brasileiros ampliaram a vantagem, chegando ao segundo tempo técnico com 16 a 11 em um ataque de Wallace. Com um ritmo de jogo melhor e Giba aparecendo em sequência para deixar sua marca, a Seleção Brasileira administrou a diferença no marcador e em um ataque de Murilo pela diagonal os brasileiros fecharam o set: 25 a 20.
Um bloqueio sobre Giba deu o primeiro ponto do tie-break para Cuba. O placar começou melhor para os adversários, que conseguiram abrir três pontos nos erros brasileiros. Mas o Brasil conseguiu manter a cabeça fria e em uma bola longa de seu camisa 7 a equipe empatou em 8 a 8. Os cubanos tornaram a abrir vantagem, fazendo que Bernardinho pedisse tempo para arrumar o time quando o placar apontavam 10 a 13 para os brasileiros. A reação não adiantou, e por 15 a 12 Cuba fechou a disputa por 3 sets a 2. O ponteiro Giba foi o maior pontuador pelo lado brasileiro, marcando 21 acertos, enquanto Hernandez anotou 22 vezes para Cuba.
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