Priddy desviou do bloqueio brasileiro para inaugurar o marcador no Kagoshima Arena. Uma troca de saques errados das seleções deixou o placar empatado em 2 a 2, e o equilibro seguiu durante o decorrer do primeiro set, até que um ataque de Vissotto deixou o Brasil à frente no primeiro tempo técnico: 8 a 7. Os erros de saque continuaram, com as duas equipes forçando muito para tentar dificultar a recepção adversária, contudo a Seleção Brasileira conseguiu impor-se melhor em quadra, e aproveitando-se do saque e do bloqueio, conseguiu abrir dois pontos de vantagem na segunda parada, 16 a 14. O bom ritmo dos comandados pelo técnico Bernardinho continuou, e uma inesperada vantagem de cinco pontos no placar, em um jogo tão complicado, ilustrava o momento favorável. O bloqueio brasileiro foi decisivo para finalizar o set, tendo a Seleção feito dois dos últimos cinco pontos usando o fundamento. Com mais tranquilidade que o esperado, o Brasil venceu a primeira parcial por 25 a 17.
Priddy, novamente, abriu o placar para os norte-americanos no segundo set, mas Murilo, vindo pelo fundo, surgiu para igualar tudo em 1 a 1. Um ataque de Vissotto exploando o bloqueio e uma bola considerada fora de Priddy colocou o Brasil dois pontos à frente: 4 a 2. Os Estados Unidos não deixaram os adversários deslanchar no marcador, e em um ataque de Sidão que foi para fora, igualaram o placar em 7 a 7. Com a disputa acirrada, foi a vez dos talentos individuais se destacar, como o de Vissotto pelo lado verde e amarelo, virando com precisão as bolas e tendo uma ótima passagem pelo saque, ajudando o Brasil a abrir 13 a 10, o que fez o técnico norte-americano pedir tempo. Mesmo realizando substituições, os Estados Unidos não conseguiu fazer frente ao volume de jogo brasileiro, e com Giba sendo decisivo nos momentos finais e engrenando uma boa sequência de pontos, a Seleção Brasileira finalizou a segunda parcial em um ace de Vissotto: 25 a 18.
Os norte-americanos entraram para o terceiro set decididos a reverter o mau resultado das parciais anteriores. Mais vibrantes e atentos aos contra-ataques, os Estados Unidos errou pouco e conquistou três pontos de vantagem, 7 a 4, fazendo o técnico Bernardinho pedir tempo e procurar acalmar seu time. Porém a "síndrome do terceiro set" rondor os brasileiros, que viram a vantagem adversária aumentar, e com isso a desatenção da equipe verde e amarela cresceu, cometendo inúmeros erros, deixando os norte-americanos abrir 18 a 11. A Seleção Brasileira tentou reverter o resultado, mas a diferença de pontos e a qualidade de Anderson, tanto no ataque como no saque, deram o set para os Estados Unidos: 25 a 16.
O bloqueio norte-americano dificultou o jogo brasileiro no início da quarta parcial, parando duas vezes o ataque verde e amarelo, deixando os Estados Unidos fazer 3 a 1. Contudo com mais tranquilidade e aplicando bem a técnica das duas primeiras parciais, a Seleção Brasileira buscou a desvantagem e em um bloqueio triplo sobre Anderson deixaram tudo empatado: 4 a 4. Sidão marcou duas vezes seguidas para deixar a equipe verde e amarela na dianteira na primeira parada técnica: 8 a 6. Administrando a vantagem e com uma boa participação de Lucão e o bloqueio brasileiro funcionando de forma eficaz, a equipe verde e amarela engrenou e abriu cinco pontos de vantagem, liderando na segunda parada obrigatória por 16 a 10 após, novamente, parar Anderson no bloqueio. Com a cômoda vantagem e a defesa encaixada, a Seleção Brasileira finalizou a parcial por 25 a 16 em um bloqueio de Sidão, vencendo a disputa por 3 sets a 1. Lucão foi eleito o melhor jogador da disputa após ter marcado 16 acertos, enquanto Vissotto anotou 18 vezes.
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