4 de dezembro de 2011

Brasil bate o Japão com facilidade e garante o bronze

Só dependia do Brasil. Na manhã deste domingo (04/12), a Seleção Brasileira Masculina de vôlei enfrentou seu último desafio da desgastante Copa do Mundo. Em Tóquio no ginásio Yoyogi National Stadium, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho jogou contra os donos da casa, o Japão, precisando de uma vitória simples para conquistar o bronze e a última vaga para as Olimpíadas de Londres no ano que vem. Mais cedo a Itália havia batido o Irã por 3 sets a 1, e deixava a responsabilidade toda nas mãos dos brasileiros. Acostumados a grandes decisões, a Seleção não teve problemas em administrar a pressão e venceu o Japão em sua casa por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/19 e 25/22.
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Lucão mandou um saque na rede para abrir o primeiro set da disputa. Em cima dos erros brasileiros, o Japão iniciou a parcial na dianteira, 8 a 7 na primeira parada técnica. Os japoneses mostraram uma defesa consistente e conseguiram salvar bolas difíceis do Brasil, mas em uma bola rápida de Bruninho com Sidão, os brasileiros viraram o placar: 10 a 9. Muito superior aos japoneses, a equipe brasileira não demorou a ampliar sua vantagem e fazer 16 a 12 no segundo tempo técnico após um ataque de Giba. Com o bloqueio eficaz e variando bem as jogadas para dificultar a defesa adversária, o Brasil engrenou uma boa sequência de pontos e fechou a parcial em um ataque forte de seu capitão: 25 a 21.

O segundo set novamente iniciou melhor para o Japão, que conseguiu parar a ofensividade brasileira com um bloqueio encaixado e abriu 4 a 1, fazendo o técnico Bernardinho pedir tempo. A equipe verde e amarela voltou mais afiada, mas os donos da casa continuavam na dianteira na primeira parada técnica da parcial: 8 a 6. Com paciência o Brasil conseguiu empatar a disputa em um bloqueio triplo sobre Shimizu, mas não conseguiu manter o bom ritmo e deixou os donos da casa abrirem quatro pontos de vantagem, e Bernardinho queimou seu segundo pedido de tempo. A Seleção Brasileira teve que novamente diminuir a desvantagem e recuperou-se com categoria, fazendo nada menos que oito pontos seguidos. Comandados por Giba, que apareceu para definir tanto no ataque como salvando bolas difíceis, a equipe verde e amarela deixou tudo empatado em 19 a 19 e tomou a dianteira na boa passagem do seu camisa 7 pelo saque, que praticamente criou raízes no fundamento e fechou a parcial com um ace: 25 a 19.

O Brasil voltou motivado a vencer a terceira parcial e garantir sem maiores preocupações a esperada vaga para as Olimpíadas. Desde o começo os brasileiros tomaram a dianteira, e após um ataque na diagonal de Giba, lideravam por 8 a 5 na primeira parada técnica. O Japão conseguia não deixar o Brasil disparar na dianteira muito em consequência de seu saque regular e dos erros adversário, perdendo por somente dois pontos na segunda parada obrigatória, 14 a 16, após um disputadíssimo rali finalizado por um ponto de bloqueio de Vissotto. Sem grandes incômodos por parte dos japoneses, o Brasil seguiu melhor em quadra e administrou sua vantagem, Sidão e Vissotto se destacando no finalzinho do set, a Seleção Brasileira venceu sua terceira parcial por 25 a 22.

Sidão foi eleito o melhor jogador da disputa e foi o maior pontuador para o Brasil, com 15 acertos, seguido por Giba, que anotou 13 vezes. Shimizu ajudou o Japão com também 15 acertos.

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