Matematicamente falando ainda temos possibilidades de ganhar a Liga... Não merecíamos esse resultado..., Ao Real Madrid nunca se pode dar por morto... Essas são aquelas frases típicas que os jogadores de qualquer clube do mundo, não somente do Real Madrid, profetizam após uma partida onde saíram perdedores. E foi o que aconteceu com o time merengue nesse sábado, em uma partida contra o Sporting de Gijón, onde o desespero prevaleceu a técnica e inteligência. Resultado final: o Sporting, time visitante, fez 1x0 no Real Madrid, que contava com sua torcida no Santiago Bernabéu ninguém menos que Ronaldo Fenômeno, um dos grandes nomes do clube. Apesar das alegações otimistas, a verdade é que dificilmente a taça desse campeonato espanhol sairá das mãos do temido Barcelona, que ganhou do Villarreal, também nesse sábado, com um gol de Piqué, afundando, ainda mais, as esperanças de milhares de madridistas em todo o mundo.
Com 8 pontos a menos que o time blaugrana, o Real Madrid foca-se na possibilidade de título em outras duas competições. Mas é doloroso ver o trabalho de uma temporada ser perdido em 90 minutos. Não que a Champions League e a Copa Del Rey sejam menos importantes, porém nosso foco semanal acaba sendo o campeonato nacional, e por isso o lamento é tão intenso. Há partidas a serem disputadas e pontos em jogo, contudo, apesar da matemática ser fonte de esperança, o Barcelona está mais perto de prosseguir com sua seqüência de 2 Ligas ganhas, do que o clube merengue interromper esse segmento.
Não vejo motivos para colocar a “culpa” na ausência de jogadores titulares no Real Madrid, um clube grande tem que ter peças de reposição a altura do plantel, e espero não cair em favoritismos, contudo a saída de Esteban Granero me pareceu a pior atitude de José Mourinho. O técnico reclama que seus homens de criação eram desfalques, porém tira um jogador com habilidades para elaborar oportunidades e mantém o volante Khedira, que pouco fez na partida, salvo alguns lances. E em uma jogo que teve a volta de Gonzalo Higuaín, retornando de lesão após 4 meses sem jogar, e Adebayor tendo a oportunidade de ser titular novamente, o destaque foi Lass Diarra, mais por sua regularidade do que por qualquer ato salvador que remediaria esse nó na garganta que todos nós, madridistas, sentimos agora.
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