Ano passado no Canadá aconteceu as Olimpíadas de Inverno, e devido a uma emissora de televisão aberta cobrir o evento no Brasil, a população pode conhecer um pouco mais de esportes em que nós, nascidos em um país tropical e onde a grande maioria nunca sequer viu neve, não tínhamos acesso anteriormente. Foi nessa época em que descobri a Patinação Artística e me apaixonei pelo esporte.
Abreviando o sentimentalismo e indo direto ao ponto, a dupla Tessa Virtue e Scott Moir tornaram-se meus preferidos na categoria “Dança no Gelo”, onde, como o próprio nome diz, os patinadores têm como tarefa apresentar uma coreografia deslizando sob o gelo. Mais ou menos como teve certa fez no Programa do Faustão, contudo não se pode sequer comparar o preparo desses atletas com as danças que a Susana Vieira executava, por exemplo (e, infelizmente, minha memória não se esquece de sua participação em tal programa).
Virtue e Moir ganharam medalha de ouro na categoria em que competiam, e foram os primeiros canadenses a subirem no lugar mais alto e dourado do pódio na Dança no Gelo. Esse ano as regras e modo de julgamento diminuíram o número de coreografias para duas, contudo até ano passado eram exigidas três formas de coreografia para competir, que eram essas:
Dança Compulsória: os atletas seguem padrões requeridos pela comissão julgadora da competição. Tais modelos vão desde a música a ser utilizada, quanto aos passos executados, que devem possuir uma rigorosa sincronia. Se você comparar duas duplas de patinação executando uma coreografia dessa modalidade vai achar bastante tedioso, pois são praticamente iguais.
Dança Original: a confederação de Patinação designa previamente os ritmos que podem ser dançados pelos atletas, que escolhem o que melhor lhes convêm. O tempo de música igualmente vai da escolha dos patinadores, assim como os movimentos que, salvo os obrigatórios, repercutem da criatividade dos treinadores.
Dança Livre: como o nome diz, é tudo livre. Os atletas podem escolher a música, ritmo, tempo, e tudo mais que desejarem. É claro que não podem fazer uma coreografia de 30 minutos com uma música da Xuxa tocada ao contrário, por exemplo.
Feita essa miserável explicação, deixo abaixo os vídeos que consagraram a dupla Virtue/Moir campeã nos Jogos Olímpicos de Vancouver, e que apresentaram ao mundo toda a apaixonante química que esses dois atletas conseguem criar sob o gelo, de um modo único e especial.
Dança Compulsória - Tango Romantica
Dança Original - Farrucas
Dança Livre - Symphony No.5
Nenhum comentário:
Postar um comentário