9 de julho de 2011

Liga Mundial: Brasil vs Argentina (Semifinal)

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De um lado uma seleção eneacampeã na Liga Mundial, o país mais vitorioso da história do vôlei, o time a ser batido pelos adversários que desejam conquistar algum título. No outro lado da quadra a surpresa dessa competição, com um jovem atleta capaz de desequilibrar uma partida. Brasil e Argentina, um clássico sul-americano onde a rivalidade sempre é perceptível, e nada melhor que um clássico dessa grandeza para ser uma das duas disputas nas semifinais da Liga Mundial de vôlei 2011.

A Seleção Brasileira e a Argentina se enfrentaram neste sábado (09/07) no caloroso ginásio Ergo Arena, em Gdansk, lotado de torcedores. O resultado levava o time vitorioso a nada menos que a final da Liga Mundial, e para a felicidade dos torcedores, o Brasil chega a mais uma decisão da competição, e amanhã buscará o decacampeonato. Mas vamos à partida.

Após ter poupado jogadores no jogo de ontem contra a Rússia, o técnico Bernardinho entrou em quadra hoje com força total, escalando para iniciar a partida Bruno, Giba, Murilo, Sidão, Théo, Lucão e o líbero Serginho. Os argentinos começaram com Conte, Quiroga, Sole, Pereyra, Crer, Cecco, González.

Murilo iniciou o 1º set com um saque forçado, mas o primeiro ponto foi da Argentina em um bloqueio brasileiro que foi para fora. O equilíbrio prevaleceu no começo da parcial, mas na passagem de Giba pelo saque a Seleção Brasileira conseguiu abrir vantagem, e em um erro de Pereyra foi para o primeiro tempo técnico com 8 a 5. A Argentina direcionava seus ataques e saques em cima do capitão brasileiro, tentando logo no princípio anular seu jogo. E em um saque forçado em cima de Giba, que teve dificuldade em defender, deixou a Argentina pontuar e passar no placar: 11 a 9. O Brasil tornou a liderar na passagem de Théo no saque, e com boas atuações de Lucão e uma bola de meio fundo de Giba, o time comandado por Bernardinho foi para a segunda parada técnica na frente: 16 a 13. A Argentina reagiu especialmente com sua revelação, Facundo Conte, encostando no placar, contudo Théo cresceu muito no final do set, ajudando o Brasil a finalizar: 25 a 22.

A segunda parcial iniciou com um bloqueio de Conte sobre Murilo. Em pontos muito disputados, com dois ralis recheados de difíceis defesas, o Brasil liderava no primeiro tempo técnico: 8 a 7. O bloqueio brasileiro não estava conseguindo parar a ofensividade argentina, principalmente Conte, e os hermanos aproveitaram-se disso para virar o jogo: 16 a 15. Outro jogador que vinha se destacando do lado adversário era Sole no bloqueio, parando os atacantes brasileiros. O placar ficou equilibrado até o final do set, com ambas as seleções perdendo set points. E a disputa ponto a ponto estendeu cada vez mais essa parcial, que não acabava nunca, com nenhum dos times querendo entregar o set. Até que Pereyra tocou na antena e Théo encerrou a intensa disputa, atacando pela diagonal; a bola pegou no bloqueio argentino e resvalou para fora: incríveis 42 a 40 para o Brasil.



Para iniciar a terceira parcial os jogadores tiveram um recesso de alguns minutos para se recuperar do desgaste do anterior. O bloqueio argentino novamente funcionava bem, mas a Argentina cedeu muitos pontos de erro, indo para o primeiro tempo técnico em desvantagem: 6 a 8. Na volta da pausa foi a vez da Seleção Brasileira dar pontos aos argentinos, errando nas defesas e nos saques, deixando a Argentina passar à frente: 16 a 15. Com uma atitude objetiva e uma garra própria de nossos jogadores, o Brasil voltou em quadra virando todas as bolas, abrindo 3 pontos de vantagem, desestabilizando os hermanos. Mesmo com toda a pressão em cima da Argentina, seus jovens jogadores até conseguiram empatar o jogo: 23 a 23. Contudo novamente a habilidade da Seleção Brasileira e o fator psicológico foi um diferencial, e em um ataque de Lucão o Brasil fechou o set por 25 a 23, ganhando o jogo por 3 sets a 0.

Facundo Conte correspondeu as expectativas, marcando 20 acertos na partida, mas foi o oposto Théo o maior pontuador da disputa, com 23 tentos marcados. O adversário do Brasil na final da Liga Mundial pode ser a Rússia ou a Polônia, que se enfrentam ainda neste sábado pela tarde para decidir a vaga.

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